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segunda-feira, 11 de junho de 2007

OI

Estou aqui novamente, desta vez para reiniciar uma jornada.
Não desejo reclamar do passado, sim criar força para realizar o futuro.
É neste presente que encontrarei forças, animo, e persistência.
Pretendo ser realista e não contar com apelos, ilusões, ou arrogância.
Será uma busca incessante do ser que habita em minha caverna, do ser que convive comigo á cinqüenta anos.
Este ser que obscuro está, que vivo permaneceu sobre a sorte.
Que realizou, que construiu, que imolou, que criou, que gerou, que uniu, que viveu.
E se alegra por ter aqui chegado.
Nossa!
Como é bom poder estar aqui, ser testemunha do meu tempo, ser autor de minha estória, personagem do meu conto.
Protagonista.
Aos coadjuvantes o meu agradecimento, a vocês estas linhas.
Regozijo-me por felicitar hoje a todos que tiveram papeis expressivos em minha existência.
Meus pais!
Tenho um carinho especial, igualável apenas ao sentimento de gratidão, de ternura que dedico ao meu filho.
Ao fruto do fruto semeado.
A semente que germinará no amanhã.
O tempo esta invenção dos homens, que demarca as horas, os minutos e os segundos. Servirá para registrar e quantificar a minha existência.
Mas a vida não foi demarcada, passou deixando sabores e dissabores.
Conquistas e perdas.
Continuará em uma mensuração distinta, onde as regras escapam a qualquer saber humano.
Oba!
Como é bom viver.
Meu filho!
Este pedaço de mim.
Parte descendente, com vida própria.
A melhor obra.
Exclusiva, de valor incomensurável.
Legado divino.
Amo, demasiadamente, amo.
Minha vida correu até aqui como um rio, e apenas com uma certeza.
Desde a origem esta indo ao encontro da morte.
Interessante.
Embora este encontro seja fatal.
Não nos impede de fazermos, de sermos, de lutarmos, de construirmos.
Aqui esta o fascínio, a beleza de todo universo.
A transformação da matéria.
O sucumbir.
E como a água que nasce, corre, evapora-se, condessa - se. Causa raios e trovões.
Forma-se em gotículas. Banha a terra. Junta a outras. Deixa-se tratar. Mata a sede.
Eu também transformo e dou cabo há meu tempo.
Agora sei, o que é ser uma metamorfose ambulante.
Quantos fui?
Sou a síntese de todo o escopo.


Vale a pena viver!

rar.

domingo, 10 de junho de 2007

Pragmatismo

A versão atribuída a determinadas situações parece apresentar uma verdade.
Em alguns episódios, porém são apenas visões de uma parte.
A visão pragmática adota como critério da verdade, a utilidade pratica.
Identifica o verdadeiro como o que é útil.
A verdade aqui é o que for útil na defesa do interesse próprio.
Não é necessário ser leal, sincero ou fiel.
A verdade é o que é mais conveniente.
O verdadeiro; é real, exato, autêntico e genuíno.
Para a visão pragmática,
Só o é,
se e somente se,
servir ao propósito de trazer vantagens.
O pragmático não tem capacidade para se identificar com o eu de outro, não consegue sentir ou imaginar o que o outro poderia estar vivenciando em situações e circunstâncias do cotidiano.
Falta-lhe a empatia.
rar.

domingo, 3 de junho de 2007

Liberdade


É a faculdade de uma pessoa poder dispor de si.
A garantia que qualquer cidadão possui de não ser impedido de exercer e usufruir os seus direitos
Principio básico de ser e de deixar ser, do respeito às diferenças, da tolerância.
Ser livre é reconhecer a liberdade dos outros, é o direito de todos , o de emitirem opiniões religiosas e políticas que julgarem verdadeiras.
É reconhecer o relativismo entre as idéias, é suprimir e conviver com os dogmas, com os preconceitos
Ser livre é dar asas a sua fé, sabedor que a verdade absoluta inexiste.
È esta aberto ao desconhecido, ao saber, ao novo, ao a devir.
É a convivência harmoniosa com o passado, o respeito á tradição.
É o ter compromisso com a renovação.
Por mais paradoxal, este texto afirma a minha crença no livre pensar.
Na independência.
No gozo dos direitos do homem livre.
Assim sendo, sou livre se respeito á liberdade dos outros, se reconheço o direto individual de cada um.
Não sendo, serei prisioneiro do meu próprio pensar, escravo de minha verdade.
rar.

domingo, 11 de março de 2007

Eu vi > Copa 2002 - Brasil Penta campeão

Eu vi > Copa 1994 - Brasil Tetracampeão do Mundo

Eu vi > Ayrton Senna da Silva


Ayrton Senna da Silva

Nascido no dia 21 de março de 1960. Morto, tragicamente, no dia 1º de maio de 1994, durante o GP de San Marino, em Ímola.

Ayrton Senna da Silva começou a correr ainda em sua infância. Mesmo enfrentando um diagnóstico médico que acusava problemas de coordenação motora, seu pai comprou um kart com 1 HP de potência e incentivou o filho a praticar nos finais de semana.

O primeiro kart de competição, com motor de 100cc, ganhou aos dez anos. Porém, precisou esperar até os 13 para poder competir regularmente, ganhando o campeonato sul-americano em 1977. Depois de repetir o título no ano seguinte, seguiu o caminho lógico de todo piloto talentoso, continuando a carreira na Europa. Sempre no karting, conseguiu o sexto lugar no mundial em Le Mans, um resultado excepcional para um corredor com pouca experiência internacional.

Em 1981 foi para Inglaterra. Correu na Fórmula Ford 1600, com um Van Diemen. Competia em duas categorias ao mesmo tempo, e acabou vencendo a ambas.

Em 1983 foi disputar corridas na Fórmula 3 britânica, uma categoria que na época era considerada um teste
perfeito para provar a capacidade de qualquer piloto. Dois pilotos eram os favoritos da temporada: Ayrton Senna e o inglês Martin Brundle. Senna acabou ganhando as primeiras nove corridas do ano, mostrando a determinação e a sede de vitórias que seriam a marca registrada da sua futura carreira na F1. No final do ano, a vitória na corrida internacional de Macau, na China, o colocou na mira dos donos das equipes de Fórmula 1. Depois de um
abortado interesse da Brabham (que segundo dizem, teria sido vetado por Nélson Piquet, primeiro piloto da equipe, na época), acabou assinando contrato de três anos com a Toleman.

A estréia foi em 1984, no GP do Brasil. Mas foi na corrida das ruas de Mônaco, sob a chuva, que a lenda de Ayrton nasceu. Como a chuva sempre foi uma grande niveladora dos carros de corrida, o brasileiro foi levando sua Toleman cada vez mais perto do primeiro pelotão e, já na sétima volta, estava na sexta posição. Perto do terço final da prova Prost estava em 1º com Senna em 2º, mas com 33.8 segundos desvantagem. Na volta 31, com a chuva caindo muito forte, a diferencia já havia caído para 7.4 segundos quando os comissários determinaram o final da corrida. A vitória lhe foi negada, porém Senna saiu de Mônaco como piloto-revelação, iniciando em seguida conversações secretas com a Lotus para a temporada de 1985.

Apesar das vitórias de Estoril e Bélgica, Senna percebeu que a Lotus já não era a mesma dos tempos de Clark e Emerson e mudou-se para a McLaren na temporada de 1988, onde conquistou seu primeiro título mundial vencendo oito corridas na temporada. Foi uma fase de extrema prodigialidade de Senna, que fazia quase todas as poles possíveis, e vencia mais corridas que seu principal adversário, o francês Alain Prost. Disputando na mesma equipe, os dois começaram a se tornar rivais até fora da pista.

Senna ganhou novamente o título mundial no ano de 1990, feito que repetiu mais uma vez no ano seguinte. Em 1994 saiu da vitoriosa McLaren e foi para a equipe de seus sonhos, a Williams. Sua adpatação ao novo carro, que vinha de uma boa fase, mas penou para engrenar as modificações feitas para essa temporada, se mostrou muito complicada.

O brilho de Senna permaneceu até a trágica corrida de Ímola. Um a um, os recordes foram caindo, tornando o brasileiro um dos maiores e mais carismáticos pilotos de todos os tempos.

Até que chegou a corrida de Ímola. A sombra negra da morte não parou de ficar o tempo todo no ar daquele fim de semana. Nos treinos de sexta-feira um grave acidente, com o também brasileiro Rubens Barrichello, assustou a muitos, e Rubinho não pôde nem disputar o restante dos treinos. No sábado, já nos treinos oficiais, uma fortíssima batida contra um dos muros da pista acabou ceifando a primeira vida: o Ratzemberg, jovem piloto, morreu dentro de seu carro destroçado. A cena foi muito forte, e o treino ficou suspenso por muito tempo, até que os pilotos forçaram o encerramento do treino.

No domingo, dia da fatídica corrida, algo sai errado na entrada da Tamburello. A barra de direção de sua Williams se parte (não há certeza se antes ou depois da batida). O carro de Senna dá uma pequena guinada para o lado da curva e acaba saindo reto. Como a velocidade dos carros naquela curva é muito alta, já que é quase uma reta em curva, o carro de Senna bateu num ângulo muito desfavorável, e a mais de 230 km/h. Uma parte da suspensão de seu carro entrou pelo seu capacete, e feriu o nosso Senna mortalmente.


Um gênio, mas passional e bastante reservado
Adorado pelos fãs das corridas de Fórmula 1, Ayrton Senna era também admirado por sua família. Sua dedicação nas pistas e algumas de suas histórias são relatadas por sua irmã, Viviane, e sua mãe, Neyde, como exemplos da importância que o piloto tinha para seus parentes. Era em Angra dos Reis que o piloto gastava as horas livres que tinha entre o fim de uma temporada e o começo da outra. Onde, segundo sua irmã, gostava de recarregar as baterias. Mas, quando estava em sua cidade natal, São Paulo, o tricampeão cuidava de seus negócios. O piloto zelava pela marca Senna, criada no começo dos anos 90.

Dentro do circo da F-1, o melhor amigo de Senna - e talvez o único amigo verdadeiro - talvez tenha sido o austríaco Gerhard Berger, a quem teve como companheiro de equipe na McLaren durante três temporadas, de 1990 à 1992. O automobilismo era uma profissão para Senna, mas outros esportes estavam entre seus prediletos. Natação, tênis e ciclismo eram alguns exemplos. O futebol, uma das maiores paixões dos brasileiros, no entanto, era impraticável, já que Senna era incapaz de manter a bola sob domínio dos pés.

Apesar de ser uma pessoa bastante discreta e que pouco gostava de falar sobre sua vida pessoal, duas namoradas de Senna ficaram bem conhecidas pelo público. Com a apresentadora Xuxa, o relacionamento durou um ano e seis meses. A última namorada do piloto foi a modelo Adriane Galisteu, com quem a família Senna não tem um relacionamento amistoso até hoje. Ainda assim, Galisteu escreveu um livro - O Caminho das Borboletas -, no qual narra os momentos que viveu ao lado do tricampeão.

Outros três relacionamentos podem ser apontados como determinantes na vida do piloto. Lilian de Vasconcelos, Adriane Yamin e Cristiane Ferracciu são descritas na biografia Ayrton, o herói revelado, num livro lançado em 2004, como personagens marcantes na vida do passional e reservado tricampeão.


Pesquisa: Celso Brasil - ABRALI 2004 ©

E vi > Copa 1970 - Brasil Tricampeão do Mundo

parte 1

parte 2