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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Volta vencedora de Joaninha.

Globo.com > 22/02/09 - Logo em sua primeira apresentação, Gilmar Flores dá show na praia da Barra da Tijuca e conquista o título. Piloto marca 260 pontos, a maior nota de todo o fim se semana.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Orçamento do Congresso Nacional 2009

As duas Casas do Congresso não elevaram seus gastos acima da inflação.

Porém, o Senado terá em 2009 um orçamento maior do que no ano passado: R$ 2.742.975.855, alta de 2,5%.

Assim cada cadeira de senador consumirá este ano R$ 33.863.899,44.

Serão R$ 2.821.991,62 ao mês para custear os trabalhos de cada parlamentar no Senado.


Na primeira entrevista coletiva como presidente recém-eleito do Senado, em 1º de fevereiro de 2009, José Sarney anunciou um corte de 10% nas despesas da Casa.

Caso a promessa seja cumprida, a despesa será de R$ 2.468.678.270.

Ainda assim, cada cadeira de senador custará aos cofres públicos cerca de R$ 30.477.510 em 2009.

Serão R$ 2.539.792 por mês.

A Câmara dos Deputados terá um orçamento menor em 2009 em comparação com 2008: será de R$ 3.532.811.091 este ano.

Com isso, o mandato de cada deputado federal consumirá este ano

R$ 6.886.571,33 ou R$ 573.880,94 por mês.

Ou seja: mesmo com um corte de 10%, cada senador poderá custar em 2009 mais do que o quádruplo do montante (que já é elevadíssimo) para sustentar cada cadeira de deputado federal.

(dados que podem ser consultados no sítio do projeto Excelências www.excelencias.org.br.

http://www.transparencia.org.br/index.html

domingo, 22 de fevereiro de 2009

e-mail nº 7 - enigmático

Trombetas!
Anjos alados no anuncio divino.
É chegada á santa hora da samaritana.
Término do verão, pré -temporada da folia.
Os justos decidiram em pro da retenção.
Vagas! Abram rápido o alienatório.
Desfrutem Santos.
A terra é farta.
Silente, não comente os fatos.
Guarde a informação.
Mas um, entre vários, deixou de ser novidades.
É rotina da criação.
Razão tem a insana e seu guardião.
Cometerás o eterno pecado se pisar em vão.
rar.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Maysa

Ela cavou a terra até sua morte.
Ofereceu pérolas de chuva onde não chovia.
Podemos esquecer tudo que possa ser esquecido, dela jamais.
Pois escondeu-se para nos contemplar.
Assim foi Maysa, ela e a sua arte, a arte e ela.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Alejadinho

Via.Crucis

Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, nasceu em Ouro Preto – na época em que a cidade tinha o nome de Vila Rica - no dia 29 de agosto de 1730.
Hoje, ele é considerado o mais importante artista plástico de estilo barroco do Brasil.
Além de pintor, escultor e desenhista, Antônio Francisco atuou também na arquitetura. Filho do mestre-de-obras português, Manuel Francisco Lisboa, com uma escrava africana chamada Izabel, seu pai foi um dos primeiros arquitetos de Minas Gerais.
A formação profissional do artista plástico e arquiteto mineiro é atribuída ao seu contato com a atividade do pai e sua vivência com o tio, Antônio Francisco Pombal, famoso entalhador de Ouro Preto.
Aleijadinho não cursou escola primária, mas sua ligação com o escultor José Coelho Noronha teria influenciado sua obra artística.
Com pouco mais de 40 anos, o escultor começou a desenvolver uma doença degenerativa, que lhe comprometeu os movimentos. Até hoje, não se sabe ao certo qual era a doença. Alguns acreditam que era sífilis, outros lepra. A doença fez o artista perder os dedos do pé, passando, portanto, a andar de joelhos. A deformação deu origem ao apelido Aleijadinho. Com a evolução da doença, o mineiro perdeu os dedos das mãos, tendo que amarrar as ferramentas em seus punhos para esculpir e pintar.
Sua obra é composta de imagens em madeira e pedra-sabão. Aleijadinho fazia esculturas, pintava, era entalhador e também arquiteto. Todo seu trabalho foi realizado em Minas Gerais. Com um estilo que mistura características clássicas, góticas e do rococó, ele é considerado o artista mais famoso do Brasil colonial.
Em Congonhas do Campo, cidade próxima a Ouro Preto, Aleijadinho concluiu, em 1796, uma de suas obras mais conhecidas: as 66 figuras em cedro que representam os passos da Via Crucis. Com pouco mais de setenta anos, terminou as estátuas dos 12 profetas, cada um em posição diferente e todos fazendo gestos coordenados. Com isso, o artista conseguiu passar a idéia de movimento através de esculturas.
Seu estado de saúde foi sendo cada vez mais afetado pela doença. Aos poucos, Antônio Lisboa se afastou da sociedade e foi impedido de trabalhar. Aleijadinho morreu no dia 18 de novembro de 1814, na mesma cidade que nasceu, Ouro Preto.
Mais de 100 anos após sua morte, foi criado o Museu Aleijadinho em sua cidade natal. Instalado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, construída pelo artista, o museu é uma homenagem ao principal artista brasileiro de estilo barroco. A instituição tem como objetivos reunir, preservar e divulgar obras do pintor e documentos históricos, além de estimular pesquisas na área da história da arte.
http://opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=11231

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ser Mineiro


Ser mineiro é um trem bom demais.
Somos aqui ou noutras praias.
Uai! Quem sai daqui não esquece jamais.
Minas são várias.
As Minas dos matutos, dos caipiras, a de BH.
No sul tem até castelo, não é o palácio da liberdade, este é morada do governador.
Tem até, quem de Minas não é, comprou muitas fazendas, e cunhou as mal amadas.
Ocê não credita! 

Vem cá pra ocê vê!
Minas históricas, do ferro, dos bois, do café. Inté do bicho de pé.
Rio nós tem um punhado. 

Um montão mesmo.
As mué daqui são boas na cozinha.
Faz angu, frango com quiabo, ora-pro-nobis, cansanção, até doce de leite.
Na política nós fazemos costuras. 

Tiradentes perdeu a cabeça.
Tancredo não assumiu.
Time nós temos, o Atlético, o América, o Cruzeiro e os do interior.
A tartaruga do Napoleão morreu, na época da revolução.
Jogo no Mineirão é com a Itatiaia, já foi com a Itacolomy, irmã da Alterosa.
O Ouro é Preto.

O Juiz é de Fora.
As lagoas são sete.
A contagem é grandona demais.
Mariana foi à primeira. 

A minha Sabará.
Drumonnd é de Itabira.
Pelé de Três Corações.
Meu pai Gentil, minha mãe a Conceição.
Tostão, Píazza, Dirceu Lopes, Reinaldo, Cerezo, Luizinho, Geraldinho, Chiquito, Djair, João Leite, Raul, Pedro Paulo, Natal, Jair Bala, Evaldo, Ramires, Wagner, e Guilherme. 

O Fábio é seleção. 
Yustrique e Telê.
O treinador é o mestre, não o deputado.
E o que fazem os políticos pelo Brasil?
Aqui o Pará, o Pato e a Itambé são de Minas.

A professorinha é de Mirai. 
Eu moro em Alvinópolis venha por Ponte Nova ou por Rio Piracicaba.
Lima Duarte não é só o da Globo.

Na arte o Alejadinho, o Milton, o Graciliano, o Ziraldo e o São Salvador. 
Perdoem-me todos os outros, não sou perfeito. 
Honetos eu sou.
Sou do povo, não uso o povo.
Sou também pretensioso.

Precioso é o povo mineiro. 
rar.

e-mail nº 6


Este vazio angustiante crava-me a solidão.
Ausência sentida.
Presença querida.
Reclame em Ascenção.
Quisera eu.
Desejo meu.
O que importa diante o teu.
Compulsoriamente aceito, entendo.
Escrevo o lamento.
Métrica para que?
Só meço e mensuro a ausência sentida.

rar.

e-mail nº 5 - não enviado


Dei uma rosa, recebi de volta.
Pediu-me uma rosa, devolveu-me.
Maculou a pele.
Fiz, fizemos, efeito comunhão.
A matéria ficou, dividimos a pérola.
Ouro e trato.
Trato das asas.
Voar é míster.

rar

e-mail nº 4


Querubins não existem.
Tenho um anjo da guarda.
Sorte ele traz.
Azar quando esta de costa.
Querubins não existem.
O meu anjo da guarda?
Deu-me várias veste, ofereceu-me várias cores.
Pintou o céu, coloriu a terra.
Partiu.
Fiquei despido, com várias veste, de várias cores.
Literalmente nú.
Encontrei-me.
Tenho retalhos, pequenos pedaços, das vestes de várias cores.
Não são trapos.
Somos mantas para lhe aquecer.
Frio terão os teus.
O calor será o teu.
Dispa da manta.
Teça sua veste de retalhos.
Teus anjos também partirão.
Querubins não existem.
Os anjos partem.
rar

e-mail nº 3


O bolo.
Delicioso!
Para fazer um bolo, é necessário seguir uma receita.
Para elaborar a receita é preciso ter o conhecimento.
Pra ter o conhecimento é necessário a pratica.
Sobretudo a criatividade.
Para criar é preciso buscar o novo.
É preciso quebrar os paradigmas.
É necessário destruir o velho.
Contraditório?
Paradoxal?
Afirmo peremptoriamente que não.
O segredo?
Só, se destrói, o que não tem valia.
Guarda-se o que é importante.
Crie o que necessita.
Conjugue como lhe aprouver.
A vida não é uma receita de bolo.
A massa sou eu, é você.
Ao lapidar, antes da lápide.
rar.

e-mail nº 2


A arte de relacionar estar em compreender as atitudes dos outros.
Podemos até não aceitar.
Ao agir, somos responsáveis pelo nossos atos.
Ao outro o direito de ser , de se expressar.
Se formos ferido. A medicina.
Se formos lesados. A lei.
Ao inimigo o desprezo.
Melhor não teres.
Bússola não existe.
Navegar é preciso.
Oriente - se pelo seu norte.
Concentre em seu eixo.
Alçará voos.
Será responsável apenas pelo seus atos.
O SER é singular, as criticas são plurais.

rar.

e-mail nº 1.


De que adianta o conhecimento adquirido, se não o colocamos em prática.
"Eu sou assim, eu fico nervoso, eu respondo mesmo, e outras afirmativas comuns".
Se busco o conhecimento, este deve nos servir.
O conhecimento não é uma peça de roupa que nos veste a pele.
Vestiu e pronto, leu, se agasalhou.
Ele é uma ferramenta, que só tem uma valia.
Qual é?
Nos transformar.
Se não, é como estar com fome diante um banquete, e não nos servirmos.
Morremos de inanição.
Que serventia ele terá?
A mesma do alimento.
Será jogado aos porcos.
Viver e aprender.
Aprender e transformar.
O eterno e único segredo.

rar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Correspondência enviada aos Senadores e Deputados

Aos Senadores: Paulo Paim, Eduardo Suplicy, Renato Azeredo, Welliton Salgado. Aos deputados: Antônio Roberto, Celso Russomano, Jô Soares, Aldo Rabelo.

Alvinópolis, 16 de janeiro de 2009.

Senhores;

Observando o que esta acontecendo em Alvinópolis – Minas Gerais.
Sem a intenção de imputar culpa a alguém.
Relato os fatos e sugiro providências no intuito de facilitar o funcionamento das administrações publicas em todas as esferas da nossa federação.
Sabedores que o quadro do funcionalismo é constituído, por efetivos e contratados.
Que os contratados em uma administração, são desligados por termino de contrato, no advento da outra gestão. O que é de direito.
Observamos o caos em setores como à saúde. Médicos e Enfermeiros contratados, deixam suas atividades por termino de contrato. O hiato se instaura, até que os novos administradores possam contratar os funcionários compulsoriamente afastados.
Quem realmente perde é a população, necessitada do atendimento.
Sugiro e postulo providencias que assegure o atendimento a todos nós que efetivamente carecemos do serviço público. Algo deve ser feito para que estes contratados permanecessem por um período mínimo, previsto em lei, durante a próxima administração. A população a quem servirão é o que importa. A lei deve ser criada, ou exercida em prol do cidadão.
Assim sendo, o direito do cidadão estaria assegurado, independentemente da transição política.
O novo administrador teria um tempo maior para efetuar as mudanças, sem enfrentar o desgaste político, no inicio de sua administração.
Os paradigmas podem e devem ser quebrados em função do bem comum.
Esta é a premissa do legislador.
Aguardo.

Atenciosamente:
rogerioantoniorosa

Efemeridade

O homem constrói um castelo com belas formas, como a criança edifica na areia, a sua efêmera criação.

Tudo é passageiro.

A determinação alimenta o desenvolvimento, e através destas conquistas, cria-se expectativa, a realidade.

Transformam sonhos, concretizam paixões, tornam alado os desejos, as imaginações.

Tudo é passageiro.

O homem vivência a sua eternidade.

Diante da óbvia transitoriedade, a humanidade persegue o amanhã, como se não houvesse o dia seguinte, o derradeiro.

Aqui esta a magia do existir. Ser, sabendo que deixará de ser.

O fascínio é o espaço de tempo, decorrido entre o nascimento e a morte; mais que um limite, é toda uma existência.

É aqui que se encontra toda a humanidade.

Tudo é passageiro.

Eterna em seu hiato, a existência transcende através dos feitos, de um para si ou para todos.

E como uma criança, resta-nos erigirmos os nossos castelos de areia, na esperança que eles venham a transcender.
rar.