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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Rede elétrica poderá ser usada para acesso à internet

Por Isabel Sobral
Brasília - A rede de distribuição de energia elétrica do País poderá, em breve, ser utilizada para acesso à internet por banda larga e também para transmissão de vídeo e voz, viabilizando os serviços de TV por assinatura.
O último passo regulatório que faltava para permitir a exploração comercial dessa tecnologia, conhecida como Power Line Communications (PLC), foi dado hoje com a aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) das regras a que estarão sujeitas as distribuidoras de energia.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia regulamentado a sua parte nessa tecnologia.
Uma boa notícia é que as regras da Aneel determinam que 90% do lucro obtido pelas distribuidoras com a exploração da tecnologia PLC terão de ser repassados aos consumidores de energia elétrica.
Esse repasse será feito por meio de desconto nas tarifas cobradas pelo fornecimento de luz, o que deverá ocorrer no momento das revisões contratuais das distribuidoras que, em média, ocorrem a cada quatro anos.
Na prática, a tecnologia permitirá o uso dos fios de energia elétrica para transmissão dos dados multimídia.
Algumas adaptações serão necessárias como a instalação de roteadores nos postes de energia para direcionar a transmissão de dados e a instalação de modens na casa ou no escritório dos clientes, parecidos com os aparelhos que as empresas de telefonia ou de TV a cabo hoje usam para fornecer acesso à internet.
A nova tecnologia deverá estimular a concorrência e ampliar a oferta do serviço de internet via banda larga já que a rede de energia elétrica tem uma cobertura maior do que as outras tecnologias disponíveis.
Quando aprovou o regulamento, a Anatel destacou que o PLC deverá reduzir os custos dos serviços já que não necessita de grandes investimentos por parte das empresas para implantação de uma infraestrutura.
Ainda segundo a Anatel, a velocidade de conexão desse tipo de tecnologia deverá ser maior que a disponível hoje em outros serviços.
Não há data para que a nova tecnologia esteja disponível no mercado porque depende de cada distribuidora decidir pelo seu uso.
As empresas de energia, no entanto, estão impedidas de explorar diretamente o novo serviço de banda larga já que não há previsão contratual para isso.
Para usar a rede de fios em transmissão de dados, terão que criar subsidiárias que ainda precisão obter licença da Anatel para operar no sistema de multimídia, o que leva até 90 dias se toda a documentação estiver correta.
Mesmo criando uma subsidiária para atuar no setor, as distribuidoras terão que "leiloar" a sua rede de transmissão de energia para exploração comercial da tecnologia PLC entre todas as empresas interessadas - e não entregar sua rede diretamente à sua coligada.
"Elas terão que escolher o maior preço oferecido, garantindo como referência os preços de mercado para o serviço", comentou o superintendente de Regulação de Serviços de Distribuição da Aneel, Paulo Henrique Lopes.
Pelas regras da Aneel, as distribuidoras terão liberdade para utilizar a tecnologia PLC para melhorar suas próprias atividades por meio da internet.
Elas poderão, por exemplo, implantar a medição eletrônica do consumo de energia de seus consumidores e ainda fazer cortes ou religamento de fornecimento de luz elétrica.
http://www.abril.com.br/noticias/economia/rede-eletrica-podera-ser-usada-acesso-internet-507100.shtml

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Tributo a Marina Silva.

marinasilva1
Obrigado ministra! 
Obrigado senadora!
Obrigado Marina Silva!!!
Inconformado com a vossa decisão, mas respeitando-a.
Espero que reflita no seio de meu partido.

As conquistas são lentas e graduais.
É o exercício da democracia.
Nem sempre os interesses coletivos sobrepujam os interesses de quem sustenta o poder.

Espero que em vossa nova seara, possa atingir os objetivos almejados.
Porque ganharemos todos.
rar

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Aneel adia votação sobre energia para transmissão pela internet

Agência Brasil

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou nesta terça-feira a votação da resolução que determina as regras para o funcionamento da transmissão de internet por cabos de energia elétrica - tecnologia chamada de PLC (Power Line Comunications, no termo em inglês).
A relatora Joísa Campanher pediu que o assunto fosse retirado da pauta da reunião de colegiado da agência para analisar melhor qual o critério que as distribuidoras de energia elétrica poderão usar para reajustar o preço a ser cobrado das empresas de telecomunicações pelo uso dos cabos.
Atualmente, os preços das tarifas de energia elétrica são revistos a cada quatro anos, quando a agência analisa as contas das distribuidoras e define se os preços vão aumentar ou diminuir. Anualmente, o preço definido pela Aneel, é reajustado, entre outras indicadores, pela correção monetária. O que os técnicos da agência devem definir agora é se as distribuidoras deverão reajustar os preços cobrados pelo uso dos cabos junto com a revisão das tarifas ou nos reajustes anuais.
A resolução sobre o PLC, que ficou 90 dias em consulta pública, já prevê que as distribuidoras não poderão explorar comercialmente o serviço de internet. Se quiserem entrar no setor, elas deverão criar uma empresa de telecomomunicações subsidiária para oferecer o serviço.
Caso contrário, elas deverão alugar os meios de transmissão para as empresas da área, que, por sua vez, ficarão com a responsabilidade e os custos de adaptação para a transmissão de dados pela internet. As distribuidoras de energia ficarão obrigadas a repassar 90% do valor recebido por esse aluguel para os consumidores, na forma de abatimento das tarifas.
Apesar de não haver grande vantagem financeira na transação, as distribuidoras poderão, por exemplo, usar a nova tecnologia para fazer a medição de consumo, dispensando as visitas in loco utilizadas atualmente. A matéria deve voltar à votação em uma ou duas semanas.
Jornal do Brasil on line - 18:14 - 18/08/2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Só um lembrete do Quintana...

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio..
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho.
'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado..
minho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
Mário Quintana

domingo, 9 de agosto de 2009

sábado, 8 de agosto de 2009

Orçamento participativo

Em resposta ao Clube do Martelo

Realizei esta pequena pesquisa no intuito de esclarecer ao membro que postou um link em meu Orkut. Discordamos quando eu afirmo que o orçamento participativo não é uma deliberação oriunda dos conselhos comunitários e impositiva á administração. Há a participação da comunidade, mas as obras são analisadas e realizadas conforme a viabilidade técnica e recursos financeiros disponíveis.

Cleidiane Figueiredo da Silva 2007
RDGP - Revista Digital da Gestão Pública, número 1, 2º semestre 2007 6
Gestão Urbana (CIGU), entidade que desenvolve estudos sobre a importância do OP
(Orçamento Participativo) e da participação popular para o desenvolvimento urbano.


3.3 Como Funciona
A cada dois anos, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e lideranças comunitárias convocam a população dos bairros para a Abertura Municipal do Orçamento Participativo e para as Rodadas de Assembléias Populares em cada Regional. Nessas assembléias, a PBH explica a Metodologia do Orçamento Participativo (OP) e entrega um formulário para o levantamento das reivindicações de empreendimento para o representante de cada bairro.
A comunidade, reunida pelo representante, em uma primeira rodada de assembleias, vai indicar a obra prioritária do bairro como construção/reforma de escolas municipais e de centros de saúde e urbanização de vias, entre outras. Esse formulário é enviado para a regional com a ata da reunião e assinatura dos presentes. Ao receber o formulário, a PBH analisa a reivindicação e o devolve à comunidade com um parecer técnico dizendo se a obra é viável ou se será necessária a substituição da mesma por outra.
Após a primeira rodada de assembléias, é realizada uma segunda rodada, mas, desta vez, por sub-região.

Cada uma das nove regionais é dividida em três a seis sub-regiões, as quais englobam vários bairros.

A prefeitura, então, apresenta o recurso disponível para cada sub-região. A distribuição desse recurso se faz de acordo com o Índice de Qualidade de Vida Urbana (IQVU), segundo o qual quanto mais carente e mais populosa é a área, maior é o recurso que ela irá receber. As sub-regiões podem pré-selecionar até 25 empreendimentos por regional, dos quais até 14 serão aprovados nos Fóruns Regionais, de acordo com o recurso disponível. Os delegados de cada sub-região são eleitos nessa rodada de assembleias, sendo proporcionais ao número de presentes.
Após a segunda rodada de assembleias, são feitas as Caravanas de Prioridades e os delegados eleitos visitam os locais das demandas pré-selecionadas. As Caravanas possibilitam aos delegados (as) conhecerem melhor as realidades de cada sub-região. Em seguida, no Fórum Regional, última etapa do OP Regional, a PBH apresenta a planilha com os custos de cada empreendimento. A plenária de delegados escolhe 14 entre os 25 empreendimentos pré selecionados para cada regional, de acordo com as normas, e elegem os representantes da COMFORÇA, Comissão que vai acompanhar e fiscalizar a realização dos empreendimentos aprovados.
O encerramento do processo se dá com a realização do Encontro Municipal de Prioridades Orçamentárias, envolvendo todas as regionais, no qual o Prefeito recebe da COMFORÇA eleita o Plano de Empreendimentos definido pelo OP a ser executado pela PBH. Todo esse processo é exposto por Neimar Duarte Azevedo em seu artigo A face representativa do Orçamento Participativo, em Azevedo&Fernandes (2005: 28-75).

rar.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dia dos pais

Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos.

Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai.

Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...
Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington.

O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington.

A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas.

Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas.

Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.

O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos.

Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.

Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de São Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo.

Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.

http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/pai.htm