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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Decamerão - A comédia do sexo






domingo, 29 de agosto de 2010

Filosofia no boteco

Estávamos tomando uma cervejinha numa agradável tarde quando chega o historiador Daniel. Aproveitamos sua presença para que ele participasse desse primeiro programa do projeto. Não tínhamos um tema definido. Decidimos apenas deixar a câmera filmando enquanto debatíamos sobre algum tema. Veio à mente a contemporânea disputa entre comunismo e capitalismo. Daniel é comunista ferrenho. Acho legal a paixão com a qual defende essa convicção. Realmente demonstra uma posição firme quanto a isso. Até foi a Cuba. Quanto a mim, não tenho posição sobre o tema. Sou capitalista porque nasci nesse sistema. Mas em última análise acredito que o capitalismo tem prós e contras e o comunismo também. Portanto no fim fica zero a zero.

obs. o áudio não está muito bom neste vídeo, pretendemos melhorar a qualidade cada vez mais.

Participantes: Gabriel - filósofo, Erich - filósofo, Luciano - historiador, Daniel - historiador


Neste segundo programa decidimos abordar o tema do suicídio, já entrando num tema polêmico e ético - uma das áreas da filosofia. Quão dono de sua própria vida é o sujeito? Pode ele tomá-la ignorando leis do estado ou religião? Ou é ele propriedade da sua pátria? O suicida pode ter sua redenção sob certa circunstância? Tentamos buscar racionalmente alguma possível e válida justificativa para o suicídio. Enfim, tivemos por fim mais questionar ou até lembrar dessa polêmica mais do que respondê-la, o que requereria muito mais reflexão. Um grande abraço a todos e sinta-se livre para comentar. Aqui o debate pode continuar.


Participantes: Anne Lee - estudante de psicologia, Alemão Sílvio - filósofo, Gabriel, Erich e Luciano.


Agora tentamos abordar questões mais filosóficas strictu sensu. O questionamento milenar sobre a existência de Deus e a relação da religião com a sociedade apresentaram-se neste debate. É o conceito de Deus um instrumento da religião ou a religião um instrumento de Deus? Não obstante, observando um mínimo da história vê-se a finalidade da religião de, inclusive, organizar a sociedade. Impossível deixarmos de falar também sobre a liberdade. Uma lei divina negativa ("Não fazer....") tem por fim libertar? Mas como se ela própria não me dá a liberdade de fazer tal coisa? Um abraço a todos! Filosofem e sintam-se livres para comentar.


Participação especial: Filósofos Lile e Joel da UFRGS.


http://filosofianoboteco.blogspot.com/2009_03_01_archive.html

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Skank -- Acima do Sol

Jota Quest - O Sol

Eletricidade a partir do ar

Raio

Brasileiros conseguem gerar eletricidade a partir do ar

Pesquisadores da Unicamp desenvolveram um dispositivo que consegue gerar eletricidade a partir da umidade presente na atmosfera

Marco Túlio Pires

Em um futuro próximo será possível aproveitar a energia acumulada na atmosfera para iluminar casas e impedir que raios se formem no topo de prédios (Stockbyte)
"Acreditamos que será possível levar essa tecnologia para a casa das pessoas dentro de dez anos"
Fernando Galembeck, químico
Em um futuro não muito distante, será possível gerar eletricidade a partir do ar, iluminando casas ou recarregando carros elétricos, assim como células solares geram energia a partir da luz do sol. Será possível também impedir a formação de raios utilizando placas no topo dos prédios. E a pesquisa que leva a todas essas perspectivas é brasileira, realizada na Unicamp e conduzida pelo químico Fernando Galembeck. O trabalho está sendo apresentado nesta quarta no 240º encontro da Sociedade Americana de Química, em Boston.

Galembeck e sua equipe buscam há 12 anos uma forma de explicar uma das maiores charadas científicas — como a eletricidade é formada e descarregada na atmosfera. "Nossa pesquisa pode abrir caminho para transformar a eletricidade da atmosfera em uma fonte de energia alternativa no futuro", disse Galembeck. O químico acredita que "assim como a energia solar pode fazer com que pessoas não precisem mais pagar pela energia que consomem, essa nova fonte de energia poderá ter um efeito semelhante".

A equipe brasileira descobriu que as gotículas de água na atmosfera possuem carga elétrica, ao contrário do que se acreditava. Galembeck usou pequenas partículas de sílica e fosfato de alumínio — ambas substâncias comuns no ar — mostrando que a sílica assumia carga negativa na presença de alta umidade e o fosfato de alumínio se tornava mais positivo. "Isso mostrou que a água na atmosfera pode acumular cargas elétricas e transferi-las para outros materiais que estiver em contato", explicou Galembeck. "O nome que demos ao novo método é 'higroeletricidade', o que significa eletricidade a partir da umidade".


O pesquisador brasileiro disse que o método também pode ser utilizado para impedir a formação de raios. Ele explicou que painéis "higroelétricos" poderiam ser colocados no topo de prédios em regiões muito úmidas, onde tempestades são comuns. Esses painéis poderiam drenar a eletricidade do ar e impedir a formação da carga elétrica que é descarregada com os raios. Os pesquisadores da Unicamp já estão testando quais são os melhores metais para ajudar na captura da eletricidade atmosférica.


O equipamento criado no laboratório brasileiro ainda não é capaz de produzir eletricidade em larga escala. "Acreditamos que em dez anos será possível levar essa tecnologia para a casa das pessoas", disse Galembeck, momentos antes de realizar sua apresentação em Boston. "Com certeza o caminho é longo, mas os benefícios futuros de aproveitar a eletricidade a partir do ar valem a pena", concluiu.

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/brasileiros-conseguem-gerar-eletricidade-a-partir-do-ar

Maria Bethânia - Cálice

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Museu do Ouro - Sabará


Museu do Ouro guarda segredos do século XVIII



O museu em Sabará guarda raridades que revelam um pouco da vida naquela época. As peças do museu mostram como era o trabalho nas minas. A bela arquitetura barroca também é um dos destaques do local.

domingo, 22 de agosto de 2010

22 de agosto - Dia do Folclore Brasileiro

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.

Saci-Pererê


"Tio Barnabé, que é, afinal de contas, o tal saci?"
" - O saci é um diabinho de uma perna só que anda solto pelo mundo, armando reinações de toda sorte e atropelando quanta criatura existe. Traz sempre na boca um pitinho aceso, e na cabeça uma carapuça vermelha. A força dele está na carapuça, como a força de Sansão estava nos cabelos. Quem consegue tomar e esconder a carapuça de um saci fica por toda a vida senhor de um pequeno escravo."
"- Mas que reinações ele faz? – indagou Pedrinho."
"- Quantas pode – respondeu o negro. – Azeda o leite, quebra a ponta das agulhas, esconde as tesourinhas de unha, embaraça os novelos de linha, faz o dedal das costureiras cair nos buracos. Bota moscas na sopa, queima o feijão que está no fogo, gora os ovos das ninhadas. Quando encontra um prego, vira ele de ponta pra riba para que espete o pé do primeiro que passa. Tudo que numa casa acontece de ruim é sempre arte do saci. Não contente com isso, também atormenta os cachorros, atropela as galinhas e persegue os cavalos no pasto, chupando o sangue deles. O saci não faz maldade grande, mas não há maldade pequenina que não faça."
(Trecho de "O Saci", de Monteiro Lobato)
www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm

domingo, 15 de agosto de 2010

Diálogo

De: Pablo
Para: Rogério

" Olhos fechados, para te encontar!
Não estou ao seu lado, mas posso sonhar."
Há tempo não lhe vejo, mas a cada dia que passa lembro de tudo que você me ensinou.
Muito obrigado de novo!
Como não posso falar com você sempre, escrevo esta mensagem, que irei falar para minha mãe.
Com a mesma intenção.
Do seu Espírito Livre.
PR.

De: Rogério
Para: Pablo
Em resposta

Os nossos sentidos de visão, audição, tato, paladar e o ofato, nos liberta e contraditoriamente nos limita a estarmos presentes.
Mas o essencial transcende.
Não interessa o tamanho do frasco.
O essencial é o aroma.
Na imensidão de um deserto, a distância apequena, se apenas, mensurarmos o espaço entre os Oassis.
Porque o essencial é a água.

Repito: Obrigado!
Eu sou pai, porque você existe.
O essencial é o amor.

Avante meu livre pensador!
rar.

O amor: esse raro e desejado sentimento, em vias de extinção

Eduardo Aquino

Não me arrisco a defini-lo. Afinal, desde que aprendemos que a fala é a única forma de tentar traduzir nossas emoções, desejos, raciocínio, grandes poetas, romancistas, filósofos, tentam nos explicar o que é o amor!
E se eu perguntar a cada um dos que se dispõem a gastar alguns de seus preciosos minutos lendo esta coluna, tenho convicção, ninguém conseguirá usar as mesmas palavras ou conceitos para compreender o mais nobre, divino e desejado sentimento que cabe em tão poucas letras: A-M-O-R!

Então, quando assistia a um filme belíssimo, clássico, que denuncia o fim do cavalheirismo, romantismo e sensibilidade masculina e faz uma homenagem aos raríssimos homens, que são realmente capazes de encantar as mulheres sempre carentes e céticas, que alegam que tal "espécime" não existe mais; me deparei com uma das mais belas descrição de tal sentimento: "Qual a única resposta para as quatro perguntas que todo ser humano deve se fazer em algum momento de sua existência: 1) Do que é feito o espírito? 2) O que dá sentido à vida? 3) Pelo que vale a pena a viver? 4) Pelo que vale a pena a morrer? Eis a única resposta: O Amor!!!"

Carentes, infelizes, insatisfeitos, carregados de queixas, angústias, robotizados pelo trabalho insano, casamentos conflitivos, famílias divididas. Embriagados, anestesiados pelas drogas e mesmo que não sejamos conscientes das nossas procuras, nossos desejos somos um bando de humanos vagando sem rumo, mas sempre esperançosos e sonhadores de que numa dessas "esquinas da vida", pudéssemos ser acolhidos, surpreendidos pelo ombro amigo, o abraço eterno, o colo confortável, o "cafuné da alma" que só o amor pode nos brindar!

Ser amado e amar, incondicionalmente, generosamente, desinteressadamente. Sem pré-condições, sem exigências, sem contrapartidas. Apenas experimentar o êxtase indescritível, a serenidade absoluta, a paz de espírito que tudo pode, tudo crê, tudo acalma. Um estado de espírito que transcende qualquer efeito que nos assalta no cotidiano, contaminando nossas emoções. E dá-lhes raiva, ódio, ressentimento, inveja, ciúme, agressividade... Tão mais comuns, tão mais animalescos, tão mais disponíveis nos lares, no trabalho, nas ruas. Enquanto isso, um pulsar rítmico, um carinho gratuito, uma energia divina cisma em resistir ao "mundo cão" e com a sutileza de um olhar, a magia de mãos que se tocam, um meigo sorriso que emoldura o brilho de um olhar expressivo e então somos envolvidos pelo amor!

Abra seu coração, liberte sua alma, relaxe sua mente: o amor é contagioso, até epidêmico, para os que são puros, altruístas, generosos, compreensivos. Basta se libertar dos estereótipos, das máscaras sociais, da vaidade mundana, do apego à estética, ao poder, à matéria.

Mas concordo quando todos queixam de que não encontram o amor em nada e em ninguém! Ele se esconde exatamente onde nunca nos dispomos a procurá-lo: dentro de nós mesmos!!! E, se libertado, expande em todas as direções! Acredite...

sábado, 14 de agosto de 2010

O tempo dos números!!!!!

Aprecie a viagem; não há bilhete de volta!

Pontos de vista de George Carlin sobre envelhecer

Você sabia que a única época da nossa vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Se Você tem menos de 10 anos, Você está tão excitado sobre envelhecer que pensa em frações.

Quantos anos Você tem? Tenho quatro e meio! Você nunca terá trinta e seis e meio. Você tem quatro e meio, indo para cinco! Este é o lance!

Quando Você chega à adolescência, ninguém mais o segura. Você pula para um número próximo, ou mesmo alguns à frente. 'Qual é sua idade?'

'Eu vou fazer 16!' Você pode ter 13, mas (tá ligado?) vou fazer 16 porra!

E aí chega o maior dia da sua vida! Você completa 21! Até as palavras soam como uma cerimônia: VOCÊ ESTÁ FAZENDO 21. Uhuuuuuuu!

Mas então Você 'se torna' 30. Ooooh, que aconteceu agora? Isso faz Você soar como leite estragado! Êle 'se tornou azedo'; tivemos que jogá-lo fora. Não tem mais graça agora, Você é apenas um bolo azedo. O que está errado? O que mudou?

Você COMPLETA 21, Você 'SE TORNA' 30, aí Você está 'EMPURRANDO' 40. Putz! Pise no freio, tudo está derrapando! Antes que se dê conta, Você CHEGA aos 50 e seus sonhos se foram.

Mas, espere! Você ALCANÇA os 60. Você nem achava que poderia!

Assim, Você COMPLETA 21, Você 'SE TORNA' 30, 'EMPURRA' os 40, CHEGA aos 50 e ALCANÇA os 60.

Você pegou tanto embalo que BATE nos 70! Depois disso, a coisa é na base do dia-a-dia; 'Estarei BATENDO aí na 4ª. feira!'

Você entra nos seus 80 e cada dia é um ciclo completo; Você bate no lanche, a tarde se torna 4:30; Você alcança o horário de ir para a cama. E não termina aqui. Entrado nos 90, Você começa a dar marcha à ré; 'Eu TINHA exatos 92.'

Aí, acontece uma coisa estranha. Se Você passa dos 100, Você se torna criança pequena outra vez. 'Eu tenho 100 e meio!'

Que todos Vocês cheguem a um saudável 100 e meio!!!

COMO PERMANECER JOVEM

Livre-se de todos os números não-essenciais. Isto inclui idade, peso e altura. Deixe os médicos se preocupar com eles. É para isso que Você os paga.

Mantenha apenas os amigos alegres.

Os ranzinzas, os que só reclamam da vida, só deprimem.

Continue aprendendo.

Aprenda mais sobre o computador, ofícios, jardinagem, seja o que for, até radio-amadorismo. Nunca deixe o cérebro inativo. 'Uma mente inativa é a oficina do diabo'. Trabalhe, estude! E o nome de família do diabo é ALZHEIMER.

Aprecie as coisas simples.

Ria sempre, alto e bom som! Ria até perder o fôlego.

Lágrimas fazem parte.

Suporte, queixe-se e vá adiante. As únicas pessoas que estão conosco a vida inteira somos nós mesmos. Mostre estar VIVO enquanto estiver vivo.

Cerque-se daquilo que ama, seja família, animais de estimação, coleções, música, plantas, hobbies, seja o que for. Seu lar é seu refúgio.

Cuide da sua saúde: se estiver boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver além do que Você possa fazer, peça ajuda.

Não 'viaje' às suas culpas. Faça uma viagem ao shopping, até o município mais próximo ou a um país no exterior, mas NÃO para onde Você tiver enterrado as suas culpas.

Diga às pessoas a quem Você ama que Você as ama, a cada oportunidade.

E LEMBRE-SE SEMPRE:

A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração.

A jornada da vida não é para se chegar ao túmulo em segurança em um corpo bem preservado, mas sim para se escorregar para dentro meio de lado, totalmente gasto, berrando: "PUTA MERDA, QUE VIAGEM!"

VIVA SIMPLESMENTE, AME GENEROSAMENTE, IMPORTE-SE PROFUNDAMENTE, FALE GENTILMENTE, DEIXE O RESTO PARA DEUS.

Se você não mandar isso para, pelo menos, 8 pessoas - quem se importa? Mas compartilhe isto com alguém. Todos nós temos que viver a vida ao máximo, a cada dia! 

Idelvânia

domingo, 8 de agosto de 2010

Bodas do Luiz - Teatro de Sabará

Luiz: um pai que é exemplo de vida



Há 25 anos Luiz ajuda a contar a história do Teatro Municipal

Em homenagem ao Dia dos Pais, a ser comemorado no próximo domingo, a Folha de Sabará conta a história de um pai muito especial, que, com muita dedicação e perseverança, venceu as adversidades e, hoje, é exemplo de que conhecimento e cultura vão muito além dos bancos escolares. Trata-se de Luiz Carlos Vieira, 57anos. Quem visita o Teatro Municipal certamente o conhece. Há 25 , ele está lá, logo na portaria, atendendo a todos que chegam, sejam turistas do Brasil ou de qualquer país do mundo, ou mesmo os moradores da cidade, e ajudando a contar, com riqueza de detalhes, a história da antiga Casa da Ópera de Sabará. “O teatro foi fundado em 1770, e restaurado em 1970. Durante 1912 a 1915, foi cinema mudo. Dom Pedro I e Dom Pedro II já estiveram aqui”, relata, com orgulho.

Nessas mais de duas décadas, o teatro se tornou parte da vida de Luiz e lá estão suas recordações mais felizes, como dos três filhos, que, às vezes, o acompanhavam no trabalho. “Eles passaram parte da infância aqui, correndo entre as cadeiras da plateia, brincando no palco. Adoravam!”, recorda-se. Embora não tenham se enveredado para o caminho das artes, Gabriel, 28, Diego, 24, e Alethia, 22, até hoje, compartilham com o pai a paixão pelo lugar. O Teatro Municipal de Sabará foi para Luiz o cenário de outros momentos inesquecíveis. Um dos mais marcantes aconteceu no ano passado, durante apresentação do percussionista Naná Vasconcelos. “Quando ele chegou, eu disse que era um grande fã do seu trabalho e mostrei os quatro discos dele que comprei. No palco, Naná falou que estava muito emocionado porque tinha encontrado em Sabará uma pessoa com um disco raro, que ele gravou no período que morava na Alemanha, e fez uma homenagem a mim. Fiquei muito feliz”, diz.

Foram igualmente marcantes os momentos vividos durante os “tempos de glória” do teatro, de 1970 a 1982. Neste período, o local, então administrado pela Fundação Clóvis Salgado, foi palco de grandes espetáculos nacionais e internacionais e Luiz ficou conhecendo artistas renomados, como os atores Paulo Autran, José Mayer, o pianista Jaques Klein, entre outros. Nessa época, segundo Luiz, o fluxo de turistas estrangeiros era enorme, principalmente alemães e franceses. “Toda semana, costumava receber, por exemplo, um grupo de até 44 pessoas da Alemanha”, lembra. Foi aí que despertou nele a vontade de aprender os idiomas francês e alemão. “Chegavam os grupos da Alemanha e da França e eu não conseguia me comunicar com eles, não entendia uma palavra do que diziam e isso me incomodava muito. Então, comecei a estudar sozinho, pesquisava nos livros e ficava treinando como se dizia determinada frase em francês e em alemão. Sempre fui autodidata, nunca tive dinheiro para pagar escola ou professor”, fala.

O empenho e a força de vontade de Luiz acabaram sensibilizando os ex-prefeitos Sérgio Freitas e Wander Borges, hoje deputado estadual, que lhe presentearam com cursos, em CDS e livros, dos dois idiomas. Hoje, Luiz, que estudou apenas até o 1º ano do Ensino Médio, consegue conversar nos três idiomas: inglês, francês e alemão. Destes, diz que o último é o mais difícil. “Quando digo que estou estudando alemão, as pessoas me chamam de louco porque, realmente, é dificílimo”, revela. Mas, o importante é que Luiz tem conseguido êxito, a ponto de conquistar o reconhecimento do Consulado da Alemanha, que, em 2006, enviou a ele uma mensagem agradecendo seus esforços para que os turistas alemães pudessem aproveitar, ao máximo, as visitas ao Teatro. Após tomar conhecimento do grande interesse de Luiz pela cultura alemã, o Consulado passou a enviar, mensalmente, revistas e livros para que ele continue aperfeiçoando o idioma. Ele ainda recebeu uma dedicatória do Cônsul Honorário da Alemanha, em Belo Horizonte, Hans Kampek, que o tratou como “incansável colaborador no intercâmbio cultural Brasil e Alemanha”.

O reconhecimento vem também da França. Recentemente, ele recebeu um telegrama de quatro casais da França, agradecendo a recepção em “excelente francês”. Sem esconder o grande orgulho que sente por isso, Luiz afirma que acabou se apaixonando por esses países e também pela Suíça e Itália. “Meu sonho é poder conhecer a Europa. Tenho amigos de todos os países de lá e todos me convidam para visitá-los. Mas não tenho recursos”, lamenta.

Teatro

Segundo Luiz, o fluxo de turistas estrangeiros caiu consideravelmente, mas o público internacional continua visitando o Teatro. “E eles ficam fascinados”, diz, explicando o porquê desse fascínio. “A beleza daqui está na simplicidade, não tem nada de luxo e, mesmo assim, é considerado um dos teatros mais belos do mundo”, orgulha-se. Embora o público já não compareça com a intensidade de antes, Luiz afirma que está enganado quem pensa que o Teatro Municipal está decadente. Pelo contrário, a agenda está sempre lotada de grandes espetáculos. “No ano passado, por exemplo, a Natura promoveu o “Sabará Musical”, que trouxe à cidade grandes artistas, como João Donato e Paulo Moura, Chico Amaral e Toninho Horta, entre muitos outros. Tivemos ainda a apresentação da ópera francesa ‘A descida de Orfeu aos infernos’, como parte da programação do Ano da França no Brasil. Foi uma noite de gala”, observa.

Em julho, segundo Luiz, durante o Festival de Inverno, quase todos os espetáculos tiveram lotação completa. Atualmente, ele diz que o público que frequenta o teatro é muito diverso, pessoas de todas as idades e de todas as classes sociais. O que costuma fazer a diferença é o tipo de espetáculo. As comédias, por exemplo, são as que mais atraem o público.

Agora, a grande expectativa de Luiz é a Copa do Mundo de 2014. Ele acredita que a competição irá incrementar muito o movimento no teatro. “Torço para que tenham muitos jogos da França e da Alemanha em Belo Horizonte. Aí os turistas dos dois países poderão vir para cá”, acredita.

Exemplo

Filho de pais analfabetos, Luiz não teve condições de concluir o Ensino Médio, mas, a partir do teatro, descobriu nos livros, na música e no cinema um mundo de cultura e conhecimento sem fronteiras. “Tive a sorte de conhecer muitas pessoas que me incentivaram a ler e me doaram muitos livros”, conta. Mesmo sem a visão do olho direito e longe dos bancos escolares, ele nunca deixou de estudar. “Não existe nada mais importante que os estudos, sempre disse isso aos meus filhos”. É esta convicção que está animando Luiz a entrar num curso supletivo. Seu objetivo é passar num concurso público. É o seu plano para quando se aposentar, daqui a três anos. Isso não significa, no entanto, que ele vai ficar longe do teatro. “Não tem como. Mesmo quando eu não estiver aqui, vou continuar sonhando com o teatro, com os artistas no palco e muita gente na plateia. Isso aqui é a minha vida”, finaliza.

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Jovens valem ouro

Gente de Ouro: Capacitação para atividades de produção cultural trará formação profissional e novas oportunidades de trabalho a 50 jovens de Sabará
A produção cultural de Sabará ganhou reforço no dia 22 de junho. Tiveram início as oficinas do Projeto Gente de Ouro, que irá capacitar 50 jovens da comunidade local para diversas atividades vinculadas a tecnologia cênica. O Projeto é fruto de uma parceria entre a AngloGold Ashanti, a Secretaria de Estado da Cultura do Estado de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado, apoiada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.
As aulas serão realizadas no Centro Técnico de Produção da Fundação Clóvis Salgado, no distrito de Marzagão, em Sabará, até novembro deste ano. Haverá oficinas de vídeo e multimídia; fotografia e design gráfico; cenotécnica e adereços; maquiagem e figurino; sonorização e iluminação e Filosofia e Palavra, sob a coordenação do cenógrafo e diretor Gringo Cardia.
O Projeto Gente de Ouro é vinculado ao AuDITIONS Brasil, maior concurso de design de joias em ouro do mundo, realizado pela AngloGold Ashanti. Com a capacitação, os jovens terão a formação necessária para atuação na área de produção cultural. A coroação da aprendizagem se dará através do desenvolvimento de produtos e elementos culturais para a montagem do evento de premiação do AuDITIONS Brasil 2010, a ser realizado ainda este ano, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
A realização do Projeto Gente de Ouro atende a um dos valores da Empresa, de desenvolver as comunidades no entorno de suas operações. Em Sabará, está localizada uma das principais minas de ouro da AngloGold Ashanti, a Mina Cuiabá. Assim, o investimento na capacitação técnica, com finalidade de geração de trabalho e renda, é uma iniciativa propícia ao desenvolvimento local.
Transformação Social
Uma equipe realizou a divulgação prévia das oficinas junto a 42 associações comunitárias de 20 bairros da cidade. Assim, foram recebidas 137 inscrições. Após uma avaliação inicial, 106 jovens participaram da Seleção de Alunos, realizada nos dias 16 e 17 de junho, por uma equipe especializada. Desse grupo, foram selecionados 50 participantes das oficinas, de acordo com os requisitos divulgados previamente – estarem cursando o Ensino Médio (ou já terem concluído), idade entre 16 e 21 anos e serem residentes em Sabará.
Responsável pelas oficinas, Gringo Cardia é um dos maiores cenógrafos do país, reconhecido por trabalhos como artista gráfico, diretor de arte, diretor de videoclipes, de teatro e desfiles de moda. As aulas serão realizadas no Centro Técnico de Produção da Fundação Clóvis Salgado, distrito de Marzagão, em Sabará. O espaço, segundo o Governo de Minas, é a única escola de tecnologia de espetáculos da ibero-américa que trabalha, simultaneamente, a teoria e a prática na formação profissional para a área de produção cultural. No Centro, sob gestão do Instituto Cultural Sergio Magnani, os alunos terão a oportunidade de conhecer todas as etapas da produção de um espetáculo: construção, montagem e operação de cenários.

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