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quarta-feira, 27 de julho de 2011

A besta fera


Um olhar ao redor
Percebo o quanto é divina e mafiosa.
Poderosa e mesquinha.
Em busca de migalhas.
Não esconde tua face, nem quando finge o que não é.
Cauila.
Despeito.
Inveja.
Deseja tudo, nada tem.
Partilha, espera de todos.
Até daqueles que pouco tem.
Mas ignora, quando deve partilhar.
Recita extasiada com o umbigo
De lá para cá.
Nunca daqui pra lá.
Sub-repticiamente.
Exala asco.
Vejo tripudiar.
Sinto os chocalhos estridentes.
Regozija enquanto regurgito.
rar.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aula de Grécia Antiga, Parte 1/2

Aula de Grécia Antiga, Parte 2/2

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ampulheta


O tempo passa.
Um ano se passou.
Meu pedaço ficou.
A parte amputada de mim.
Trouxe comigo o nada, prá onde o vento sobrou.
Trabalho, pão e o alberque, foi o que restou.
Vida passada a limpo.
Tempo também passado.
Um passado que, a pena não valeu.
Pena eu ter, querido querer.
Querendo, criei imagem que, o tempo descortinou.
Cenas abertas.
O que era, sempre foi, nada do que criei..
Surpresa?
Não!
rar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sabará - 40 anos do Coral Waldemar Baptista


O Coral comemorou nesta sexta feira com uma belíssima apresentação no Teatro Municipal de Sabará e logo após com um jantar no clube Mundo Velho,, dia 03 de junho de 2011, 40 anos desde que foi fundado.

Fundado em 24 de Maio de 1971 por um grupo de pessoas ligadas ao movimento musical de Sabará, lideradas pelo médico e poeta Dr. Waldemar Gomes Baptista e pelo Regente e Professor José Guilherme Alves, tem sido presença constante em todos os eventos realizados no município e em outras cidades, participando de encontros, festivais, cerimônias religiosas e sociais, com destaque para o "Festival Bach" em São Lourenço, o "Internacional Choral Festival" de Juiz de Fora, o "X ENCORAMA" - Encontro Nacional de Coros de Maceió, estado de Alagoas e o XIII ENCOA" - encontro de CORAIS de Anápolis, estado de Goiás. Tem sua sede à rua Dom Pedro II, , no Conselho de Arte de Sabará. A partir de 1981 participou de quase todos os encontros promovidos pela Federação Mineira de Corais. É reconhecido como entidade cultural de utilidade pública municipal desde 1992.

    Em meados de Agosto de 2005, o Coral Waldemar Baptista passou a ser brilhantemente conduzido pela maestrina Flávia Campanha de Oliveira e desde então, através de todo seu empenho, capacitação e orientação técnica, tem se renovado buscando novos desafios, modernizando seu repertório e com isso, conquistando novos cantores e consequentemente maior sucesso entre o público.


Em setembro de 2010 a maestrina Flávia Campanha de Oliveira criou o Coral-Infanto Juvenil Waldemar Baptista, tendo como principal objetivo, estimular aos jovens Sabarenses o gosto pelo canto coral polifônico. Para grata surpresa de todos, houve grande número de inscrições e com apenas 4 meses de ensaio, o grupo, formado por aproximadamente 27 jovens entre 8 e 16 anos teve sua estréia, com grande êxito, no Teatro Municipal de Sabará, apresentando músicas populares brasileiras e estrangeiras, todas polifônicas, deixando a todos orgulhosos com o belo trabalho desenvolvido. Este projeto, além do seu objetivo social e cultural, visa também preparar estes jovens cantores para, num futuro próximo, ingressarem no Coral Waldemar Baptista Adulto, que completa este ano, 40 anos de fundação
http://migre.me/5fry3

terça-feira, 12 de julho de 2011

Sem eira nem beira


Ensimesmado num  4 x 4, diante a constatação do que é real.
Faz se a retrospectiva e nada do que foi é.
O que será?
Vida, sonhos, projetos, conquistas e perdas.
Vivência.
Janela tem porta também, teto não.
Então sem teto, ao tempo não se encontra.
Em troca, trabalho.
Migalhas.
Boneco de trapo veste farrapos.
Palhaço.
Ontem grande, hoje inexistente.
Amanhã quem sabe?
Decapitado pela costela pragmática.
Foi o anel.
Ornamento de ouro com pedra de diamante puro.
rar.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ao mestre, com carinho


Mestre e companheiro
Daqueles que ocupam espaço do lado esquerdo do peito.
Ideias, copos e mais uma.
Vidas vividas.
Relatadas
Encontro casual.
Ele em sua praia, eu remando.
Exemplo de determinação.
Tarde, mais em tempo..
Hoje goza do feito.
Minhas horas são preenchidas com um leve toque de prazer.
Ganho a cada encontro, a cada bate papo.
Lembranças, recordações, entre copos no balcão.
Causam com efeito, a embriagues, não apenas o estado etílico.
Sobretudo o fraternal.
Atrevo-me diante o teu conhecimento da língua pátria.
Averbar aqui, este mau escrito.
Mas faço por querer, sem obrigação.
Até o próximo encontro.
rar

terça-feira, 5 de julho de 2011

O que é politica?



A política é a ciência que busca estabelecer mecanismos que permitam a construção coletiva do bem comum.
Na maioria das vezes, acredita-se que tem muito haver com discussão entre as pessoas no intuito de buscar uma solução para “o problema”.
Apesar da importância deste assunto, são poucos os interessados, pois, a maioria da sociedade foge do tema política, achando que isso é dever somente de quem está no poder, mas não sabe que são eles que acabam fortalecendo ainda mais a chance dos desonestos se corromperem com facilidade e continuar enganando o povo.  Quem não participa da política, será só mais um tendo o trabalho de votar, além disso, estará votando em vão.
Mas Política é a arte de governar, é o uso do poder para defender seus direitos de cidadania.
É muito comum confundirmos o período eleitoral que antecede as eleições. As campanhas políticas como “política” Nesta etapa percebemos um interesse maior da população, que se veste que empunham bandeiras, que acompanham carreatas, que comparecem aos comícios, que defendem um candidato. Uma mobilização que a principio serve muito mais ao candidato do que ao cidadão. Não há um compromisso com uma idéia, com um programa de governo, com a construção coletiva do bem comum. Neste período a caravana passa, enquanto os cães apenas ladram.
Política é coisa séria e não apenas para ser lembrada em períodos de eleições.
O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία ( politeía ), que indicava todos os procedimentos relativos à polis. Por extensão, poderia significar tanto cidade (Estado) quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
São através da participação ativa e consciente do cidadão nas escolas, associações de bairro, igrejas, clubes, etc. Enfim é no meio em que se vive e se exerce influencia, onde se deve desenvolver a política. Objetivando sempre o bem comum.
Não podemos fugir da realidade. Atualmente os políticos, quase em sua totalidade, buscam através da política, a realização pessoal, o poder, e praticam em larga escala a corrupção. Enricam dilapidando o erário público. O pior que, nós cidadãos costumamos julgar mal aqueles que são denunciados e apanhados. Pois os reelegemos.
Na dúvida o perdão.  A dúvida é fruto da impunidade. Eles fazem, eles julgam, eles afastam, eles esquecem, eles coligam. Ignoram tudo e todos.
A nossa responsabilidade cresce a cada denúncia, pois seremos nós quem decidirá em quem votaremos no amanhã.  Lá estão aqueles que elegemos, é a síntese do que fomos até ontem.
rar.
Inspirado em: http://migre.me/5bwhA

sábado, 2 de julho de 2011

O pedágio é inconstitucional ?


Entre os diversos trabalhos apresentados, um deles causou polêmica entre os participantes. 
"A Inconstitucionalidade dos Pedágios"

Desenvolvido pela aluna do 9º semestre de Direito da Universidade Católica de Pelotas

(UCPel)  
Márcia dos Santos Silva chocou, impressionou e orientou os presentes.
A jovem de 22 anos apresentou o "Direito fundamental de ir e vir"  nas estradas do   Brasil. 
Ela, que mora em Pelotas, conta que, para viajou até Rio Grande para apresentar seu trabalho no congresso, não pagou pedágio e, na volta, faria o mesmo.
Causando surpresa nos participantes, ela fundamentou seus atos durante a apresentação.

Márcia explica que na Constituição Federal de 1988, Título II, dos "Direitos e Garantias Fundamentais", o artigo 5 diz o seguinte:

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade" no inciso XV do artigo: "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz,  podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens". 
A jovem acrescenta que "o direito de ir e vir é cláusula pétrea na Constituição Federal, o que significa dizer que não é possível violar esse direito. 

E ainda que todo o brasileiro tem livre acesso em todo o território nacional. 
O que também quer dizer que o pedágio vai contra a constituição".
Segundo Márcia, as estradas não são vendáveis. 
E o que acontece é que concessionárias de pedágios realiza contratos com o governo 
Estadual de investir no melhoramento dessas rodovias e cobram o pedágio para ressarcir os gastos. 
No entanto, no valor da gasolina é incluído o imposto de Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), e parte dele é destinado às estradas. "No momento que abasteço meu carro, estou pagando o pedágio. 
Não é necessário eu pagar novamente.  Só quero exercer meu direito, a estrada é um bem público e não é justo eu pagar por um bem que já é meu também", enfatiza.
A estudante explicou maneiras e mostrou um vídeo que ensinava a passar nos pedágio sem precisar pagar. "Ou você pode passar atrás de algum carro que tenha parado. Ou ainda passa direto.  A cancela, que barra os carros é de plástico, não quebra, e quando o carro passa por ali ela abre.  Não tem perigo algum e não arranha o carro", conta ela, que diz fazer isso sempre que viaja.  Após a apresentação, questionamentos não faltaram.  Quem assistia ficava curioso em saber se o ato não estaria infringindo alguma lei, se poderia gerar multa, ou ainda se quem fizesse isso não estaria destruindo o patrimônio alheio.  As respostas foram claras.  Segundo Márcia, juridicamente não há lei que permita a utilização de pedágios em estradas brasileiras.
Quanto a ser um patrimônio alheio, o fato, explica ela, é que o pedágio e a cancela estão no meio do caminho onde os carros precisam passar e, até então, ela nunca viu cancelas ou pedágios ficarem danificados. 
Márcia também conta que uma vez foi parada pela Polícia Rodoviária, e um guarda disse que iria acompanhá-la para pagar o pedágio. 
"Eu perguntei ao policial se ele prestava algum serviço para a concessionária ou ao Estado.
Afinal, um policial rodoviário trabalha para o Estado ou para o governo Federal e deve cuidar da segurança nas estradas. Já a empresa de pedágios, é privada, ou seja, não tem nada a ver uma coisa com a outra",  Acrescenta.
Ela defende ainda que os preços são iguais para pessoas de baixa renda, que possuem carros menores, e para quem tem um poder aquisitivo maior e automóveis melhores, alegando que muita gente não possui condições para gastar tanto com pedágios.  Ela garante também que o Estado está negando um direito da sociedade. "Não há o que defender ou explicar.  A constituição é clara quando diz que todos nós temos o direito de ir e vir em todas as estradas do território nacional", conclui.

A estudante apresentou o trabalho de conclusão de curso em novembro de 2007 e formou-se em agosto de 2008.
Ela não sabe ainda que área do Direito pretende seguir, mas garante que vai continuar trabalhando e defendendo a causa dos pedágios.

FONTE: JORNAL AGORA
Recebi de Jucirlei Martins Nazário