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sábado, 22 de outubro de 2011

Rosas


Sobre as rosas que escrevo.
Não as vi crescerem.
Geneticamente enriquecidas.
Gentilmente agregadas.
Entre Pereira, Queiroz, Ferreira e Santos
Frutificaram e miscigenaram.
Pardos.
Negros.
Mulatos e Brancos.
Outros galhos afloraram e aflorarão.
Alguns rosa terão.
Desde a conceição.
A primeira rosa por opção, deixou de ser augusto.
Por decisão.
Não quiz amparo.
Plantou a semente, de origem luso-africana, no roseiral. 
Pulularam primeiramente eles.
Que unindo a elas.
Geraram eles e elas.
Éramos seis, hoje só eu, e as sementes.
Saudades e esperança.
Rosas temos o perfume e o poder de fascinar.
rar.

Um comentário:

  1. PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES

    Os rosas não falam
    Desde a semente
    Os rosas simplesmente exalam
    Um perfume diferente!

    Cada um com sua cor
    Cada um com sua maneira
    Um com estilo pensador
    O outro excluído falando besteiras!

    Gentil conceição
    Como em uma prosa
    Nesta nação,
    Chegaram seis rosas!

    Não conheci os seis
    Afundo, só conheci um
    Mas, talvez
    Só precisasse de um!

    A semente se espalhou
    Criando mais histórias
    Pois, o vento soprou
    E levou o perfume das rosas!

    Muitos viram
    Dando origem a outros
    Mas, os rosas não falarão
    Apenas exalarão o perfume de poucos!

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rar.